quinta-feira, dezembro 04, 2025

Rain on my parade - Steve Cropper


 

Steve Cropper - Sandy beaches


 

Steve Cropper - 1941 - 2025

Steve Cropper (1941-2025), a guitarra da Stax


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https://www.publico.pt/2025/12/04/culturaipsilon/noticia/steve-cropper-19412025-guitarra-stax-2156976

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Steve Cropper (1941-2025), a guitarra da Stax

É dele a guitarra dos Booker T. & the M.G.'s, que se ouve, por exemplo, no êxito instrumental Green Onions. Participou como músico, na produção, nos arranjos ou até como engenheiro de som em praticamente todas as gravações da mítica editora soul de Memphis Stax Records (os M.G.'s, liderados por Booker T. Washington, eram a banda da casa), no Tennessee. Escreveu (Sittin' on) the dock of the bay, eternizada na voz – e no assobio – de Otis Redding, In the midnight hour, com e para Wilson Pickett, ou Knock on wood, com e para Eddie Floyd. Steve Cropper, lenda do r&b e da soul, morreu esta quarta-feira, em Nashville, no Tennessee, num centro de reabilitação onde estava desde que tinha dado uma queda. Tinha 84 anos e a causa da morte não foi divulgada. Nas redes sociais, a família anunciou o falecimento, que aconteceu "em paz".

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Metal Hammer Magazine - Code fixed! Get 2 for 1 specials

 


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quarta-feira, dezembro 03, 2025

Filme - KONTINENTAL'25 | Nos cinemas a 8 de janeiro



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REALIZADOR Radu Jude


PAÍS Roménia, Suiça, Luxemburgo, Brasil, Reino Unido


DURAÇÃO 109’


ARGUMENTO Radu Jude


ELENCO Eszter Tompa, Annamária Biluska, Marius Damian


GÉNERO Drama, Comédia


LÍNGUA Romeno


ESTREIA 8 JANEIRO


SINOPSE Orsolya é uma oficial de justiça em Cluj, a principal cidade da Transilvânia. Um dia, ela é obrigada a despejar um sem-abrigo que vive na cave de um prédio. Um acontecimento inesperado cria uma crise moral que ela tenta resolver da melhor maneira possível.




Festival de Cinema de Berlim

Urso de Prata Melhor Argumento

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5ª Edição do Festival CriaSons | Apresentação - 9 dezembro, 17h, Biblioteca de Marvila, em Lisboa

 Apresentação da 5ª edição do Festival CriaSons

9 dezembro, 17h, Biblioteca de Marvila, em Lisboa


O Festival CriaSons irá regressar para a sua 5ª edição, em janeiro de 2026, sob o tema “Música e Literatura”, desta vez explorando a relação natural entre palavra e música.

Esta edição terá lugar todos os sábados, pelas 18h, entre janeiro e março de 2026, em diversos locais da cidade de Lisboa: Casa Jardim da Estrela, Biblioteca de Marvila, Biblioteca de Alcântara, Biblioteca Histórica do Liceu Camões e Biblioteca de Belém.

 

Contando com a curadoria do escritor José Luís Peixoto, a 5ª edição do Festival CriaSons será apresentada publicamente, no próximo dia 9 de dezembro, pelas 17h00, na Biblioteca de Marvila, em Lisboa.


Na sessão de lançamento estarão presentes os participantes no Festival: os escritores Dulce Maria Cardoso, Gonçalo M. Tavares, Joana Bértholo, Valter Hugo Mãe e o próprio curador, José Luís Peixoto, assim como os compositores Alfredo Teixeira, Amílcar Vasques Dias, André Carvalho, César Viana e Estêvão Chissano. O momento contará, ainda, com uma intervenção musical e outras surpresas preparadas para o público.


Com esta nova edição, o Festival CriaSons pretende reforçar o seu papel como plataforma de criação musical contemporânea e convidar o público a descobrir o diálogo vivo entre literatura e música.


A literatura foi sempre, na longa história da cultura humana, fonte de inspiração privilegiada para os criadores das outras artes. Os mitos, as lendas, as histórias de tradição oral, as obras literárias – essas narrativas originais que de forma mais clarividente transpõem a condição humana, seus feitos e tragédias – são o veículo primevo das emoções que, de forma diferenciada, as demais artes nos transmitem. Assim, a música, dita arte abstrata, imersa no subjetivismo dos sons, mas nunca conformada com essa condição, que amiúde busca transpor recorrendo, ali, à palavra, dita ou cantada, acolá, a subterfúgios miméticos ou recursos morfológicos quase alheios à sua natureza.


É justamente deste paradoxo que vai viver o Festival CriaSons. E não, não se trata de “narrar” musicalmente aquilo que tão brilhantemente as obras literárias escolhidas já exprimem. O desafio que foi colocado aos cinco compositores convidados é o de que, imbuídos da força e expressividade dos livros, num processo iminentemente catártico, vertam em sons as visões, inquietações, bonomias que aqueles lhes inspirem. Que da emanação vulcânica se permitam moldar o rendilhado harmonioso da lava quente.

Pretende operar-se esta transumância artística sem condescendências nem facilitismos. Assim, também, o desafio que foi colocado aos escritores, que será o de dialogar com a música, em encontros sem mediação, em que os seus interlocutores lhes contestam tocando, improvisando frases – estritamente musicais!

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segunda-feira, dezembro 01, 2025

Total Guitar Magazine (2026)

 


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Website - Magazines

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No vídeo:

Paul rodgers, brian may, david gilmour, gary moore, Albert Lee, Joe Walsh e muitos outros  "stay with me the strat pack live"

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BMP:

"Não temos a certeza....

Mas foi num aniversário das guitarras Fender.

Se não foi...a equipa é igual "

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Aniversário de hoje: Bette Midler


 

Charlie Musselwhite - "Look out highway"


 

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 Ian Hunter

domingo, novembro 30, 2025

António Melão - Cameraman Metálico


 

Nina R.A.E. - Concerto a 13 de fevereiro no Coliseu Club


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Nina R.A.E.

Concerto de apresentação do novo álbum "Românticos não morrem" dia 13 fevereiro - Coliseu Club 

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13 de fevereiro de 2026, é a data em que a cantora e compositora portuguesa Nina R.A.E. vai desvendar em palco, o seu novo disco "Românticos não morrem". O local escolhido é o Coliseu Club.


Após lançar várias músicas sobre histórias de amor a cantora Nina R.A.E. apresenta-nos agora o seu primeiro álbum “Românticos Não Morrem” que, segundo a artista, "prova-nos que um romântico vive através do amor que nos deixa e que certas dores se tornam capítulos. Um álbum que convida a sentir todas as emoções. Paixão, alegria, perda, tristeza…um convite a dançar, cantar e sentir!"


Em Julho deste ano, saiu o single "Chuva" como apresentação do álbum "Românticos não morrem".


Dia: 13 fevereiro 2026

Local: Coliseu Club

Hora: 23:30



Quem é Nina R.A.E.? 

Ana Raquel Moreira a.k.a. Nina R.A.E. (iniciais para "Real Ana Experience") é uma cantora, produtora, instrumentista e compositora luso-angolana nascida e criada na Margem Sul.


Desenvolveu cedo o seu interesse pela música na igreja, sendo o Gospel a primeira grande influência musical. Como uma apaixonada pela música dos anos 90, vai buscar inspiração principalmente a grupos e artistas como, Destiny's Child, Lauryn Hill e Aaliyah sendo essas as suas primeiras influências pois a sua sonoridade é também influenciada pela Rihanna, Kehlani, SZA, H.E.R. e Jessie Reyez.


Após anos de trabalho com vários artistas e produtores como João Lourenço, Beatoven, Chong Kwong, Anselmo Ralph, Mr. Marley, Zacky Man, M.A.F., Azart, B.Skilla entre outros, a artista, agora independente, volta à ação com um novo projeto na língua mãe e mostra a sua habilidade em transmitir emoções e contar histórias através da sua voz poderosa e marcante. 

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Classic Rock - Buy One Get One Free on Specials


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Classic Rock, the ultimate high-voltage rock ‘n’ roll magazine, brings you a ton of special editions packed with exclusive interviews and features on rock’s biggest names. 

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URCHIN - PELAS RUAS DE LONDRES de Harris Dickinson estreia esta semana

Nos cinemas em Portugal a 27 de Novembro

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Com estreia mundial na Un Certain Regard do Festival de Cannes, URCHIN foi aí galardoado com dois prémios: Prémio Melhor Actor e Prémio FIPRESCI Melhor Filme. Tem agora 6 nomeações aos British Independent Film Awards (BIFA) e uma ao Gotham Awards. Chega a 27 de Novembro aos cinemas em Portugal. A antestreia no Leffest contou com a presença do actor galardoado Frank Dillane.

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Urchin – Pelas Ruas de Londres, de Harris Dickinson, estreia nas salas de cinema portuguesas no próximo dia 27 de Novembro, com distribuição No Comboio. A antestreia nacional decorreu no LEFFEST – Lisboa Film Festival, no qual esteve presente o actor galardoado Frank Dillane. Lisboa, Almada, Porto, Coimbra e Setúbal são algumas das cidades que vão receber Urchin, a primeira incursão de Harris Dickinson na realização de longas-metragens. Isto, depois de muitos sucessos enquanto actor e de ter contracenado ao lado de ícones do cinema como, por exemplo, Nicole Kidman em Babygirl.


Urchin conta a história de Mike, um jovem que tenta tomar as rédeas do seu destino, depois de dormir nas ruas de Londres e de ter passado por uma prisão. Mike está preso num ciclo de autodestruição, apesar de determinado a dar a volta, mas o sistema é impiedoso. Visceral e absurdo, o filme conta a história dos estranhos padrões que nos puxam para trás incessantemente.

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Mike é interpretado por Frank Dillane, um dos jovens actores mais talentosos e versáteis do Reino Unido que participou em filmes e séries como Harry Potter e o Príncipe Misterioso, No Coração do Mar e na aclamada série Fear the Walking Dead. Mais recentemente, pode ser visto em Nell, a Renegada, de Sally Wainwright, realizado para a Disney+, na minissérie Joan, da ITV, ao lado de Sophie Turner, e em Colheita, de Athina Tsangari, com Caleb Landry Jones.




Sobre este filme, Harris Dickinson refere: “comecei a esculpir e a adaptar a minha história em redor das coisas que estavam a acontecer à minha volta, procurando realmente entender o problema. Queria contar a história de um jovem da minha zona. Histórias sobre dependência, pessoas em situação de sem-abrigo e trauma. Podem muitas vezes parecer pesadas, por isso, queria também incluir a comédia — porque muitas vezes, com as grandes tragédias vem também o humor e a leveza. No fundo, esta é uma história sobre comportamentos cíclicos.”






Filmando uma realidade que conhece de perto dado o seu trabalho voluntário de anos junto a comunidades de apoio a pessoas em situação de sem-abrigo em Londres, URCHIN – PELAS RUAS DE LONDRES é a primeira incursão na realização de longas-metragens de Harris Dickinson. Teve estreia mundial na Un Certain Regard do Festival de Cannes, um dos mais importantes e de maior prestígio festivais de cinema do mundo, onde foi galardoado com dois prémios - Prémio Melhor Actor e Prémio FIPRESCI Melhor Filme. O filme foi aclamado pela crítica e um sucesso no festival, e conta com um longo percurso por festivais internacionais. Conta também com seis nomeações nos British Independent Film Awards e uma nomeação para os Gotham Awards.

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URCHIN - PELAS RUAS DE LONDRES A PARTIR DE 27 DE NOVEMBRO SÓ NOS CINEMAS:






Lisboa: Cinema City Alvalade; Cinema Nimas; Cinema NOS Amoreiras; Cinema Fernando Lopes


Almada: NOS Almada Fórum


Porto: Cinema Trindade; Teatro Campo Alegre


Coimbra: Casa do Cinema de Coimbra; NOS Alma Shopping


Setúbal: Cinema Charlot

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Ficha Técnica



URCHIN (Título Original)


2025 | Reino Unido | 99min


Com Frank Dillane, Harris Dickinson, Megan Northam, Amr Waked, Shonagh Marie, Karyna Khymchuk


Realização: Harris Dickinson


Argumento: Harris Dickinson


Direcção de Fotografia: Josée Deshaies


Montagem: Rafael Torres calderon


Música: Alan Myson


Produção:Devisio Pictures, Somesuch, BBC Film, BFI, Tricky Knot

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Festivais


[2025] Festival de Cannes, Un certain Regard – Prémio Melhor Actor e Prémio FIPRESCI Melhor Filme [França]


[2025] Telluride Film Festival – Selecção Oficial [EUA]


[2025] Festival de San Sebastián – Competição Zabaltegi-Tabakalera [Espanha]


[2025] LEFFEST – Lisboa Film Festival – Selecção Oficial [Portugal]


[2025] Melbourne International Film Festival – Selecção Oficial [Austrália]


[2025] Mostra Internacional de Cinema de São Paulo – Selecção Oficial [Brasil]


[2025] New Horizons International Film Festival – Selecção Oficial [Polónia]

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sábado, novembro 29, 2025

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 General Inverno

Francisca tem novo single “Recomeço”, uma canção sobre o amor que resiste ao tempo

 https://www.instagram.com/franciscaoficialmusic

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Francisca tem novo single “Recomeço”, uma canção sobre o amor que resiste ao tempo 

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O novo single da cantora portuguesa é produzido por João Só e revela o lado mais íntimo e poético de Francisca. A música foi lançada hoje (28 de Novembro) nas plataformas digitais. 

“Recomeço” é o novo single de Francisca, uma canção que fala sobre o amor que não se apaga — apenas adormece, à espera de um novo tempo. Produzida por João Só, a música revela uma faceta mais contida e emocional da artista, num registo que mistura ternura, esperança e uma delicada melancolia.

Entre o lume que ainda brilha no olhar e a sopa que arrefece sobre a mesa, Francisca canta o silêncio de quem ficou, a ausência de quem partiu e a doçura de quem ainda acredita. “Recomeço” é um retrato íntimo de esperança e saudade, onde o quotidiano se transforma em poesia e cada nota parece sussurrar: “ainda há lume, mesmo na sombra.”

Com letra e música de Francisca e Cláudio Duarte, o tema conta com produção de João Só, mistura e masterização de João Sampayo, e a colaboração de Pedro Zagalo nos teclados e sampling synths. A canção, com 2 minutos e 32 segundos, combina subtis texturas instrumentais com a voz quente e expressiva de Francisca, criando uma atmosfera envolvente e cinematográfica.

Reconhecida pelo seu estilo que cruza o popular com o pop-jazz, Francisca tem vindo a afirmar-se como uma das vozes mais autênticas da nova música portuguesa. O seu álbum de estreia conquistou o público e a crítica, com apoio da Antena 1 e entrada direta no Top Nacional de Vendas. Entre os seus sucessos, “Dia de Bailarico” ganhou destaque ao integrar a banda sonora da telenovela “Terra Brava” (SIC). 

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Programa "Santos da Casa" - Rádio Universitária de Coimbra

 O SANTOS DA CASA - RUC de 25/11/25


1 - Herr G meets Fuel 2 Fight - Espectros

2 - Floating Ashes - Falling

3 - Phantom Vision - Global warning

4 - Uncanny Chamber - Dark eyes

5 - NECRØ - Cold cut

6 - micro audio waves - Liquid luck

7 - Anamar - Via láctea 

8 - Sara Correia - Avisem que eu cheguei

9 - A.R.D.A.- Starclub

10 - Prohanonimo - Maldições

11 - Fado Negro - Elegância transcendental

12 - Ecos Tardios - Estranha forma de vida

13 - General Inverno - Sal ar e os

14 - Nihil Aut Mors - Sbrojna

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sexta-feira, novembro 28, 2025

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 The Rolling Stones

Legacy - Sony Music

 


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Stranger Things Season 5 is here

Celebrate the epic conclusion of Netflix’s Stranger Things with the official Season 5 soundtrack, a nostalgic journey back to 1987. Featuring iconic tracks that underscore the final battle in Hawkins. Pre-order in vinyl, CD, and cassette.

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https://strangerthings.lnk.to/OSTS5VN?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=legacyrecordings_strangerthingsost5_album&cid=nl985886&utm_medium=email_SFMC&utm_source=6383315&utm_campaign=email-985886-20251126&utm_content=nllink-35046453-artist-talking+heads_artist-metallica_artist-journey_artist-the+beach+boys_type-album_name-stranger+things+season+5+soundtrack_release-catalog_genre-rock_genre-pop_type-vinyl_type-digital_type-cd_type-cassette_img

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Foge Foge Bandido já disponível em vinil triplo

 

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Manel Cruz estreou-se em nome próprio em 2019 com "Vida Nova", eleito um dos melhores álbuns do ano pela crítica. Ao longo de 12 músicas, dá-se a conhecer mais um bocadinho e é muito o que ainda tem para revelar.

Após diversas reedições do cd duplo e livro do projeto Foge Foge Bandido, chega agora a reedição em Vinil triplo contendo o alinhamento original da obra onde "ouvir os discos como quem vê um filme, em que as músicas e as histórias nelas contidas permitem desenhar narrativas imaginárias e assim estabelecer uma comunhão entre a identidade do autor, intérprete dos seus sentimentos, e do ouvinte, intérprete do intérprete segundo os seus sentimentos."


🎄exclusivo storeindiemusic.pt 👇 

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 https://www.storeindiemusic.pt/product/fan-pack-foge-foge-bandido-and-manel-cruz 

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A parceria com a indiemusic.pt agrega o catálogo de Manel Cruz através do selo Miolo Lindo – nome repescado das produções juvenis do músico que assinava com uma label fictícia, contando inclusive com o manifesto Miolo Lindo datado de 1991. 


quinta-feira, novembro 27, 2025

Fréwaka, o primeiro filme de terror em irlandês, premiado no Festival de Sitges, chega à Filmin


Depois do êxito da sua primeira longa-metragem, The Devil’s Doorway, Aislinn Clarke apresenta o seu segundo filme como realizadora, estreado fora de competição no Festival de Locarno. Um conto de terror subtil e arrepiante que não deixará ninguém indiferente.


Fréwaka estreia, em exclusivo na Filmin, a 1 de dezembro. 


O filme irlandês de folk horror Fréwaka, realizado por Aislinn Clarke (The Devil's Doorway), estreia-se na Filmin na próxima segunda-feira, dia 1 de dezembro. É uma das propostas mais singulares do recente cinema fantástico europeu, por se tratar da primeira longa-metragem de terror com o dialecto quase inteiramente em irlandês. A obra passou por alguns dos festivais mais prestigiados, destacando-se a estreia no Festival de Locarno, a apresentação no BFI London Film Festival, no Festival de Sitges — onde ganhou o prémio de Melhor Banda Sonora Original — e no Festival de Gijón.


A história acompanha Shoo (Clare Monnelly), uma mulher marcada pelo suicídio da mãe, que chega a uma remota aldeia costeira para cuidar de Peig (Bríd Ní Neachtain), uma idosa que vive isolada e está convencida de que os Na Sídhe, seres da mitologia irlandesa semelhantes a fadas, a raptaram na noite de núpcias. Shoo enfrenta tanto os fantasmas pessoais do seu passado como os horrores colectivos de uma comunidade que guarda mais segredos do que aparenta. Fréwaka não é apenas uma história de terror, mas uma exploração do trauma intergeracional, da maternidade e das marcas que o folclore deixa na memória íntima e coletiva.


Um filme "orgulhosamente irlandês", “Fréwaka” – que significa “raízes” ou “raízes profundas” – envereda pelo trauma histórico e intergeracional entranhado no solo de um país até hoje dividido, conjurando tensões sincréticas entre o passado e o futuro, o católico e o pagão, o natural e o sobrenatural. 

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Na Sídhe: Mitologia viva e sombria


O elemento central de Fréwaka é o folclore celta, em particular os Na Sídhe, conhecidos popularmente como “fadas” ou “seres do outro mundo”. Ao contrário das versões adoçadas da tradição anglo-saxónica, estas criaturas são profundamente ambivalentes: podem ser belas e sedutoras, mas também cruéis ou vingativas. Habitam os sídhe, montículos sagrados ou entradas para o outro mundo, e ao longo dos séculos protagonizaram lendas em que raptam crianças, trocam bebés (changelings) ou castigam quem profana o seu território.


Na tradição gaélica, estas criaturas não são apenas personagens de contos para assustar; representam os perigos de violar o sagrado, o ancestral, o natural. São símbolos de uma realidade paralela, mas permeável, onde passado, medo e memória se entrelaçam.


A realizadora, Aislinn Clarke, dá ao mito dos Na Sídhe uma visão pessoal e política: na Irlanda, explica, criamos criaturas que nos odeiam, reflexo do trauma histórico e do sentimento de culpa derivados da colonização. Nas suas palavras, “é como se os irlandeses tivéssemos inventado uma raça de seres que colonizámos e empurrámos para debaixo da terra como forma de autolesão, porque nós próprios fomos colonizados. Assim, os Na Sídhe do filme encarnam tanto figuras lendárias do folclore como símbolos de uma memória histórica e emocional marcada pela opressão. 


Fréwaka estreia, em exclusivo na Filmin, a 1 de dezembro. 

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https://www.filmin.pt/


segunda-feira, novembro 24, 2025

JACC Records lança Our Time, o novo disco do trio Flora liderado por Marcelo dos Reis

 


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JACC Records lança Our Time, o novo disco do trio Flora liderado por Marcelo dos Reis

A JACC Records edita a 24 de novembro o novo disco do trio Flora, Our Time, liderado pelo guitarrista Marcelo dos Reis. A edição física chega em dezembro. 


A JACC Records apresenta Our Time, o novo trabalho do trio Flora, liderado por Marcelo dos Reis. O disco chega às plataformas digitais no dia 24 de novembro, seguindo-se a edição física em dezembro.


Após o disco de estreia do trio Flora e uma extensa digressão europeia, a JACC Records acolhe agora Our Time, um trabalho que explora o tempo enquanto matéria emocional, física e transformadora. As composições vivem de cortes, rupturas e mudanças de direcção, sempre com uma energia vibrante que atravessa o disco. O resultado é um entrelaçar de jazz de vanguarda, psicadelismo, improvisação europeia, ecos de um rock sónico e pulsações que evocam territórios africanos.


Marcelo dos Reis é reconhecido como uma das vozes mais proeminentes da improvisação europeia. Com presença em mais de vinte discos em nome próprio, tem actuado nos principais festivais e salas de toda a Europa. Foi eleito Músico do Ano pela jazz.pt, cinco vezes Guitarrista do Ano pela publicação internacional El Intruso, e recentemente distinguido como um dos músicos mais influentes da última década pela prestigiada Free Jazz Collective.


Ao lado de Marcelo dos Reis estão os parceiros de longa data Miguel Falcão (contrabaixo) e Luís Filipe Silva (bateria), dois músicos de linguagem sólida e identidade assumida. Juntos, formam um trio que se expande sobre si próprio, afirmando um território musical singular dentro da nova criação portuguesa.

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https://jaccrecords.bandcamp.com/album/our-time


Ryuichi Sakamoto | Ourives do som e do silêncio: de 6 de Dezembro a 22 de Fevereiro, no Museu de Leiria

 

Depois das homenagens a Raymond Scott, Delia Derbyshire e Tony Allen, a Sala do Capítulo do Museu de Leiria abre agora o último capítulo deste ano, entre os dias 6 de dezembro e 22 de fevereiro de 2026, desta vez dedicado a um dos mais influentes criadores da música contemporânea: Ryuichi Sakamoto.


 


Ryuichi Sakamoto (1952–2023) cresceu entre o caos vibrante de Tóquio e a delicadeza impressionista de Debussy e, desde cedo, mostrou uma curiosidade quase científica pelo som.


 


No Conservatório aprofundou música clássica, etnomusicologia e eletrónica, cruzando Bach com Kraftwerk, o gamelão com a síntese analógica. Os professores recordam-no como “o aluno que nunca aceitou fronteiras”.


 


Com os Yellow Magic Orchestra inaugurou e revolucionou a eletrónica divertida, visionária e profundamente influente. Uma ponte entre Oriente e Ocidente que marcou o techno, o synth-pop e a linguagem sonora dos videojogos. No cinema, de Merry Christmas, Mr. Lawrence a The Last Emperor, revelou uma capacidade rara de transformar a fragilidade humana em música.


Para este último Capítulo, o artista visual Paulo Fuentez é convidado a criar uma capa inédita que capta o espírito de Sakamoto, da sua delicadeza, o silêncio, a tecnologia e a natureza em diálogo. A Casota Collective cria um espetáculo, onde imagina como soaria um álbum de Sakamoto nos dias de hoje, recria o seu universo sensorial através de som e imagem. Esta criação sobe ao palco no dia 14 de dezembro, integrando uma exposição que permanece patente até 22 de fevereiro de 2026.


 


Capítulo é uma iniciativa da CCER MAIS, CRL com co-produção do Museu de Leiria e co-financiada pela Direcção Geral das Artes e Município de Leiria.


 


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domingo, novembro 23, 2025